“Tem que ser” dizem uns, “é a vida” dizem outros ou então “se Deus quiser” dizem os mais crentes. O português sofre de TNPDA (Tendência Natural Para o Deixa Andar).
(Se hoje em dia tudo tem uma sigla porque é que as doenças não podem?)
Os portugueses estão quase, quase, quase a acabar O projecto (sim, porque para o português qualquer coisa é um projecto genial) mas falta o quase. “Não há condições para trabalhar”
Outra condição que torna o português um grande empreendor na indústria do “quase” é a grande necessidade de mostrar o que (não) faz. “Trabalho tanto la na repartição, até me doi o reumático”
Coitadinho do português que trabalha tanto mas que não vê o seu trabalho reconhecido e ao fim do mês ao olhar para o papel das letras azuis diz: “só neste país”
Um grande patriota era Eusébiozinho, tão patriota que até o seu aspecto físico era português. Aquelas “perninhas moles” representam a fraqueza e a passividade de um Portugal que 120 anos depois ainda é passivo e apenas tem ideias. Mas pô-las em prática? “Não há condições”.
Mas porra, para quê tudo isto? Eu sou português .
( Caros bloggers, este texto não é sobre o amor mas decidi posta-lo pq gosto bastante dele 😉
Para que não hajam dúvidas, a autoria é minha .
Digam Coisas (; )
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